Com grande esforço, às vezes cabeceando de sono, às vezes controlando um aborrecimento crescente, cheguei à página 30 de Busca Minha Face, de John Updike. A última frase lida foi: "Com o protesto vinha um contentamento, a alegria de pequenas e provocadoras vitórias contra o tempo, criando coisas para guardar". Parece bom, não é? Mas minha paciência tinha acabado. Fechei o livro e não vou mais abrir, pelo menos por enquanto. Updike é meu ídolo, é autor da fantástica série Coelho, mas esse romance sobre uma pintora que fala sobre seu marido também pintor (personagem inspirado em Jackson Pollock) para uma jornalista chata estava muito chato.
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