Nada dura para sempre, mas atingimos um grau absurdo de obsolescência programada. No início da década de 1980, quando comecei a fazer filmes na bitola 35mm, na época o padrão profissional, a câmera disponível no Instituto Estadual do Cinema era uma Arri IIC. Com a ajuda inestimável do grande fotógrafo Norberto Lubisco, de quem fui assistente em dois curtas, compreendi como funcionava aquele equipamento pesado e complicado (pelo menos se comparado às pequenas Super-8), que foi desenvolvido na Alemanha pouco antes da II Guerra Mundial para ser colocado nas asas de aviões de reconhecimento.
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