A chuva forte criou diversos transtornos desde a noite de ontem no cotidiano de Porto Alegre. A forte estrutura de nove mil metros quadrados de lona da Feira do Livro comportou a chuva com eficiência e a grande maioria das bancas passou ilesa ao temporal.
Já a banca da Imprensa Oficial do Estado não teve a mesma sorte da maioria, tendo seus livros atingidos pela água.
- Estamos bem no encontro de lonas, o que fez a água transbordar. Perdemos vários livros - contou Maria Helena Gardioni, chefe da divisão de publicações técnicas da instituição.
Livreiros da Editora Unisinos também tiveram prejuízos:
- Viemos de São Leopoldo e atrasamos quase duas horas para chegar. Tivemos que fazer vários desvios por causa dos alagamentos. Mas agora está tudo sob controle - diz o funcionário da editora, Leonardo Schneider.
Segundo o engenheiro responsável pela infraestrutura da Feira, Eduardo Bergallo, não houve nenhum estrago significativo e o maior problema foram as pessoas que se atrasaram para trabalhar.
- O vento não derrubou nem quebrou nada. Como a chuva foi muito forte, sempre há alguma coisinha para resolver, algumas goteiras, mas está tudo dentro do previsto.
O presidente da Câmara Rio-Grandense do Livro, Osvaldo Santucci, diz que está sendo verificado como ficará a programação desta tarde:
- Há pouca gente transitando na Feira e muitos autores não estão conseguindo chegar. Parece que vem outro temporal, por isso ainda está sendo decidido o que será feito nas próximas horas explica.