Com 66 restaurantes estrelados na edição do respeitado guia Michelin de 2013, cinco a mais do que os de 2012, Nova York volta a se afirmar este ano como uma das cidades do mundo onde melhor se come, ostentando uma diversidade gastronômica inigualável.
Assim como no ano passado, foram sete os locais premiados com as três estrelas, distinção atribuída aos estabelecimentos em que "a cozinha excepcional merece uma viagem especial", segundo a terminologia do célebre guia vermelho.
Também foram sete os agraciados com as duas estrelas, concedidas a uma cozinha "excelente que merece uma visita", entre eles o estreante Atera, um pequeno restaurante com 18 lugares onde o jovem chef Matthew Lightner prepara delícias para seus clientes no bairro Tribeca, em Manhattan.
- Ele realiza uma cozinha autoral absolutamente excepcional -, comentou Michael Ellis, diretor internacional dos guias Michelin desde janeiro.
Cinquenta e dois restaurantes foram premiados com uma estrela, nove deles pela primeira vez.
Entre as novas tendências, a utilização, cada vez mais frequente, segundo ele, de elementos locais de pequenos produtores e o aparecimento de uma cozinha nórdica "estilo Mathias Dahlgren em Estocolmo ou como o famoso Noma em Copenhague, com a utilização, por exemplo, de algas ou de mousse", afirmou, destacando igualmente a predominância da busca pela influência japonesa e a tendência de "ambientes descontraídos, inclusive para restaurantes estrelados".
No total, 896 restaurantes constam na edição de 2013 da guia Michelin de Nova York, frente a 805 no ano anterior.
Além dos estrelados estão também 126 restaurantes que apresentam uma excelente relação custo-benefício, os bibs gourmands (boa comida a um preço justo), que merecem a indicação do bibendum, o famoso boneco Michelin. Ali é possível comer dois pratos e beber uma taça de vinho ou degustar uma sobremesa por 40 dólares ou menos (fora impostos e gorjeta).
Nova York ainda está muito atrás de Tóquio, que tem 200 restaurantes estrelados, mas a Grande Maçã é a rainha incontestável a diversidade culinária.
Um total de 61 restaurantes de nacionalidades diferentes constam do guia nova-iorquino: estão ali representadas as cozinhas iraniana, sul-africana, peruana, grega, austríaca, turca, bsaca, cubana, birmanesa, belga, fusion, de gastropub... Sem esquecer o churrasco e a gastronomia italiana.
Na edição de 2013 também foram incluídos dezenas de restaurantes onde é possível comer por menos de 25 dólares.