- A língua é um limitador na exploração de Varsóvia. Pouquíssima gente fala inglês. Grzegorz Piechota (editor do jornal Gazeta Wyborcza que me acompanhou por lá) me indicou duas empresas de táxi em que os motoristas falavam inglês para me guiar, mas com nenhuma delas dei sorte (um taxista não entendeu quando falei Castle Square nem quando disse Stare Miasto). Andar com um mapa da cidade e com o endereço do hotel é vital. Na falta da comunicação oral, aponte no mapa para onde você quer ir.
- Ao contrário da Europa "mais visitada" (entenda por isso capitais consagradas como Paris, Londres, Madri...), em Varsóvia, o transporte público não é muito eficiente. Típico de quem viveu um período magro no comunismo, o polonês tem o sonho de ter o carro próprio.
- Também não tente vencer as distâncias a pé. Pelos mapas da cidade, as atrações não parecem distantes umas das outras. Mas são! Prefira o táxi, que não é caro. A pé dá para ir do Centro Histórico (Stare Miasto ou Castle Square, em inglês) à biblioteca pública.
- Prefira se hospedar no Centro Histórico. É um local de passagem obrigatória com restaurantes por todos os lados, para todos os gostos. Piechota me disse que é bem comum alugar apartamentos mobiliados por lá, mesmo só por uma noite. Fiquei num hotel-boutique (coisa mais querida) no Centro Histórico.
- Embora faça parte da União Europeia, a Polônia não integra a zona do euro. - A moeda local é o zlóti (1 zlóti equivale a R$ 0,55).
- Troquei euros no câmbio que fica dentro da sala de desembarque no aeroporto de Varsóvia. Bem prático.
Gastronomia
- Varsóvia tem muitos restaurantes mexicanos, italianos, espanhóis... Mas, uma vez na Polônia, vale experimentar a comida local. E os poloneses comem bem e comem muito! Piechota me levou a um polonês no próprio Stare Miasto e sugeriu provarmos uma série de pequenas entradas para que eu pudesse "experimentar um pouco de tudo":
- O primeiro "prato" era repolho e pepino em conserva (não se assuste: os poloneses pegam um punhado de repolho com os dedos e levam à boca)
- O segundo eram cascas de ovos recheadas com queijo gratinado (eles comem com casca e tudo)
- O terceiro foi o "polish dumpling", um pastelzinho delicioso (vale muito provar) recheado de diversas formas: provei um de ricota e bacon e outro de repolho
- O último prato foi um pão (daqueles grandes da sopa no pão, sabe?) recheado com repolho cozido e bacon. Bem pesado. Não consegui vencer. Mas era saboroso. Sim, como você pode ver, poloneses gostam de repolho