Chega de saudade. Começou o reencontro do maior festival do sul do país com o público. Após dois anos anos de ausência, o Planeta Atlântida voltou a ser realizado. Seguindo o roteiro desempenhado desde os anos 2000, mas que foi interrompido durante um biênio por conta da pandemia, Neto Fagundes deu a largada da 26ª edição do evento.
Às 18h18min, ele subiu ao palco acompanhado de seu irmão, Ernesto Fagundes, com o bumbo leguero. Como manda a tradição, Neto cantou um trecho do Hino Rio-Grandense para abrir o festival. Trata-se de um momento intrínseco do Planeta, que já pode ser visto como um clássico do verão gaúcho — ao lado de o mar chocolatão e o calor absurdo.
Este ano, Neto e Ernesto estavam acompanhados de uma batida eletrônica. Ainda, ele emendou trechos de Eu Sou do Sul e Canto Alegretense. Por fim, o cantor puxou outro clássico: o grito de "Ah, eu sou gaúcho". Oficialmente, é verão, é Planeta.
Vera Loca
Antes de Neto e companhia conduzirem a solenidade, o primeiro show do festival estava sendo realizado desde às 17h50min, no Palco Atlântida. Formada em Santa Maria e com mais de 20 anos de estrada, a Vera Loca promoveu uma apresentação sólida e carismática para o público que chegava ao evento — com um repertório que contava com Graffiti, Palácio dos Enfeites, Velocidade, Borracho y Loco, entre outras canções, que estavam na ponta da língua dos planetários presentes.