A morte da cantora Gal Costa na manhã desta quarta-feira (8), aos 77 anos, repercutiu também na imprensa internacional.
O The Guardian, um dos principais jornais da Inglaterra, lembrou o legado da artista na história da música popular brasileira:
"Costa foi uma musa da crescente cena da música popular brasileira no final dos anos 1960, e cantou com alguns dos maiores nomes da música brasileira, incluindo Tom Jobim, Chico Buarque, Milton Nascimento e seu amigo Caetano Veloso."
O argentino Clarín destacou a "afinação perfeita e voz suave e aguda". Já para o espanhol El Pais, a cantora será lembrada por sua capacidade de se renovar.
"Gal Costa era, como se diz no Brasil, uma artista muito alerta, atenta ao que acontecia ao seu redor", afirma a publicação em seu obituário. "Longe de ficar estagnada em seus anos gloriosos, sempre esteve muito próxima do que as novas gerações estavam fazendo. Ela tocou tanto em teatros para senhoras nostálgicas quanto em festivais hipsters onde os trinta e poucos anos a reverenciavam."
A rádio francesa France Info resumiu a carreira de Gal:
"Sua presença no palco, suas roupas coloridas e às vezes provocantes, seu corte afro nos anos 70, fizeram dela um símbolo sexual, longe da imagem da adolescente tímida de sua estreia."