Líder e fundador do grupo Clube do Balanço, um dos principais expoentes do revival do samba-rock nos anos 2000, Marco Mattoli faleceu no domingo (7), aos 57 anos, em São Paulo.
Segundo o jornal O Globo, o músico paulistano não resistiu a um segundo infarto, duas semanas após o primeiro, que o obrigou a passar por uma cirurgia para colocação de quatro pontes de safena. O velório do artista ocorre nesta segunda-feira (8), fechado para amigos e familiares.
"Marco dedicou 30 anos de sua vida ao samba, uma de suas grandes paixões. Sua risada serena, sua voz e sua luta para o reconhecimento do samba-rock serão lembrados para sempre nos bailes. Afinal, por onde Marco chegava, contagiava os fãs com seu amor e dedicação à música", diz a nota de falecimento do artista, publicada em suas redes sociais.
Mattoli começou sua carreira musical nos anos 1990, quando criou Os Guanabaras. Em 1994, lançou o disco Balanço É Coisa Rara. Já em 1999, fundou um segundo grupo, o Clube do Balanço, com o objetivo de resgatar os bailes de samba-rock da década de 1970.
Na discografia da banda estão Swing & Samba-rock (2001), Samba Incrementado (2004), Pela Contramão (2009), Menina da Janela (2014) e Balanço na Quebrada (2019), que celebrou os 20 anos de carreira do grupo. Ao longo da carreira, ele trabalhou com nomes como Paula Lima, Ivo Meirelles, Seu Jorge, os irmãos Simoninha e Max de Castro, Bebeto e Erasmo Carlos.
Antes de morrer, o músico se dedicava a um projeto com gravações da cantora de samba Bernadete. Ele deixa companheira e uma filha.