A família de Marília Mendonça deve contratar um especialista para trabalhar no processo de restauração do diário da artista que foi descoberto entre os destroços do avião bimotor que caiu em 5 de novembro, no interior de Minas Gerais, matando a cantora e outras quatro pessoas.
De acordo com o irmão de Marília, João Gustavo, em entrevista ao jornal O Globo, até o momento, o diário ainda não foi aberto, mas a família acredita que a artista deve ter deixado "muita coisa boa ali", desde fatos relacionados à sua vida íntima a letras de músicas.
— A gente está preservando isso para abrir no momento certo. Não sabemos quando teremos peito e cabeça para abrir esse caderno. Quando a gente fizer isso, eu tenho certeza que a primeira coisa que a gente vai fazer é divulgar se a gente vai gravar essas músicas, se a gente vai terminar o que faltar... Tenho certeza que há muita coisa boa ali — declarou João Gustavo.
Já o advogado da família, Maurício Carvalho, destacou que o caderno "está deteriorado" devido ao fato de ter sido encontrado "muito molhado" e isso dificulta saber "com exatidão" o que tinha no diário.
Além da cantora de 26 anos, também morreram no acidente aéreo o tio e assessor da artista, Abicelí Silveira Dias Filho, o produtor Henrique Ribeiro, o piloto Geraldo Martins de Medeiros e o copiloto Tarciso Pessoa Viana. Marília deixou um filho, Léo, de dois anos, fruto do relacionamento com o cantor Murilo Huff. A guarda da criança será compartilhada entre o pai e a avó materna, Ruth Moreira.