O barítono espanhol Carlos Marín morreu no domingo (19) aos 53 anos. A informação foi confirmada pelo grupo Il Divo, do qual ele fazia parte, em comunicado publicado nas redes sociais.
"É com grande pesar que informamos que nosso amigo e sócio Carlos Marín faleceu. Seus amigos, familiares e seguidores sentirão muito sua falta. Nunca haverá outra voz ou espírito como os de Carlos", inicia a nota. "Por 17 anos, nós quatro estivemos nesta incrível jornada do Il Divo juntos, e vamos sentir falta do nosso querido amigo. Esperamos e oramos para que sua bela alma descansa em paz", acrescenta o texto assinado pelos tenores David Miller, Sébastien Izambard e Urs Buhler.
Segundo informações do programa Corazón, da TVE, Marín teve complicações da covid-19. Ao jornal El País, a gravadora Universal Music confirmou que o músico precisou ser internado às pressas em 8 de dezembro após se sentir mal durante turnê no Reino Unido. De acordo com a publicação, ele estava entubado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital de Manchester.
Filho de pais espanhóis, Marín nasceu em Rüsselsheim, na Alemanha, mas foi criado em Madri e tinha nacionalidade espanhola. Barítono desde os oitos anos, ele participou de programas de televisão na adolescência e ficou famoso mundialmente no início dos anos 2000, quando o grupo Il Divo foi criado pelo produtor e jurado de reality shows musicais Simon Cowell. O quarteto ficou conhecido por fundir canções populares de várias épocas cantadas com a elevação do estilo operístico.
Em entrevista a GZH em 2019, quando o grupo se apresentou em Porto Alegre com a turnê de seus 15 anos, Marín disse que se sentia gratificado com o crescimento do público do Il Divo ao longo do tempo:
– Quando começamos, acho que nenhum de nós acreditava que chegaríamos tão longe. O bom é que temos cada vez mais fãs ao redor do mundo. Nessa turnê, perguntamos quantos já haviam visto o Il Divo antes, e mais da metade do público costuma dizer que ainda não havia nos assistido ao vivo.