O rapper DMX morreu nesta sexta-feira (9), aos 50 anos, em Nova York. Ele estava internado em estado grave após sofrer parada cardíaca em casa. A morte foi confirmada pela família em um comunicado à imprensa dos Estados Unidos.
"Nós estamos profundamente tristes de anunciar hoje que nosso amado DMX, cujo nome de nascimento é Earl Simmons, morreu aos 50 anos no White Plains Hospital com sua família ao seu lado", diz o comunicado. "Earl foi um guerreiro que lutou até o fim. Ele amava sua família com todo o seu coração e nós temos carinho pelo tempo que passamos por ele. A música de Earl inspirou inúmeros fãs pelo mundo e seu icônico legado vai ficar para sempre".
DMX foi hospitalizado na última sexta-feira (2), após ser resgatado em casa por paramédicos devido a uma parada cardíaca. De acordo com o TMZ, ele sofreu uma overdose de drogas.
O rapper era considerado um dos maiores nomes do hip-hop nova-iorquino, tendo se destacado no final dos anos 1990 e início dos anos 2000. Indicado a três prêmios Grammy ao longo de sua carreira, o músico fez sucesso com canções como Give It To Ya e Party Up.
A carreira de DMX foi marcada por problemas com drogas e com a Justiça. Em 2018, ele foi preso após ser flagrado em um exame toxicológico. Na ocasião, ele testou positivo para opiáceos, cocaína e oxicodona. Logo depois, em 2019, passou por uma reabilitação.
Ao longo da carreira, ele já recebeu acusações por posse de drogas, crueldade com animais, direção perigosa, falta de pagamento da pensão dos filhos, entre outros. Em novembro de 2017, declarou-se culpado de evasão fiscal, admitindo ter sonegado US$ 1,7 milhão em impostos. Foi condenado a um ano de prisão e foi obrigado a restituir US$ 2,3 milhões.