O cantor Armandinho foi o convidado deste fim de semana do programa Bom Domingo, da Rádio Gaúcha. O artista, que enfileirou sucessos nos mais de 20 anos de carreira, como Desenho de Deus por exemplo, falou sobre sua trajetória, citou suas referências musicais, canções próprias favoritas e refletiu sobre a covid-19.
A pandemia interrompeu a rotina de trabalho e o prazer de Armandinho: subir no palco para cantar. Ao longo do último ano, sem shows e eventos, o artista sentiu a falta energia do público.
— Logo depois que eu parei de cantar, em março, eu esperei uns três meses para explodir, para ter minha primeira crise de falta de palco. Aquela coisa de chegar destruído psicologicamente e o público te mandar uma energia que te contamina. Aquilo é um remédio e eu fiquei sem aquele remédio — contou o músico, que chegou a ter crises de depressão. — Eu alternei momentos de sair do Instagram, de dar um tempo, de voltar. Eu fui dosando as coisas para poder me confortar nesse momento para amenizar a falta que o palco fazia na minha vida.
Armandinho disse ainda que está preparando um material para ajudar a equipe de profissionais que trabalha com ele e passa por dificuldades com a paralisação dos shows. O trabalho vai revisitar o álbum Casinha, seu segundo lançamento e um dos principais de sua carreira.
— Vai ser um Casinha cantado e comentado — afirmou.
O artista frisou que também está compondo músicas novas e que pretende lançar novo álbum em 2022, inspirado nos aprendizados e percepções sobre a pandemia.
— Acho que hoje a gente consegue visualizar o mal e o bem. Eu estou com o bem e quero que minha música chame toda a galera para o bem — completou.