A juíza Ana Helena Mota Lima Valle, da 26ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, autorizou a quebra de sigilo de dados telefônicos, de informática e telemática referente aos celulares apreendidos do cantor Belo e dos sócios da empresa responsável pelo show clandestino pelo qual eles são investigados, Célio Caetano e Joaquim Henrique Marques Oliveira. As informações são do jornal O Globo.
Presos no dia 16 de fevereiro, Belo, Célio e Joaquim receberam mandados de busca e apreensão em suas residências. A polícia procurava por itens que pudessem corroborar com a operação que investiga possível infração de medida sanitária, crime de epidemia, invasão de prédio público e associação criminosa.
Na ação comandada pela Delegacia de Combate às Drogas do Rio, os policiais também apreenderam duas pistolas, munição, dinheiro em espécie e um computador na residência de Belo, localizada na Barra da Tijuca
O cantor foi solto menos de 24 horas após a prisão, pois obteve um habeas corpus que concedeu sua liberdade. A magistrada também decidiu revogar as prisões.
Na época, a juíza havia decidido por manter os materiais apreendidos lacrados a fim de ainda decidir sobre a manutenção da busca e apreensão e do bloqueio dos bens dos acusados. Agora, ela informou que o delegado Gustavo de Mello de Castro, titular da Delegacia de Combate às Drogas, será intimado para ter conhecimento do teor de sua decisão de quebra de sigilo.