A 68ª Feira do Livro de Porto Alegre ficou mais zen na última semana. Isto porque a Monja Coen marcou presença no evento cultural, compartilhando sua sabedoria — e sua simpatia — por onde passava. Ela, que participou de um painel, no qual propôs ao público a reflexão sobre a importância de viver o presente e aproveitar os momentos duros para empreender mudanças positivas, também assinou o seu novo livro, Que Sementes Você Está Regando?, na Praça de Autógrafos.
A reportagem encontrou com a escritora, palestrante, colunista de GZH e fundadora da Comunidade Zen-Budista do Brasil na Praça da Alfândega, na última sexta-feira (4) e gravou um material especial sobre a sua participação na Feira do Livro e sua leitura dos dias atuais. Ela, com toda a sua sabedoria, entregou pensamentos que ajudam a compreender a sociedade atual, buscando a harmonia entre os seres, além de incentivar o consumo da cultura.
Além de afirmar que os livros devem salvar as pessoas da ignorância, ela ainda destacou que a nação precisa de suas diferenças para que possa evoluir, mas que o diálogo é o caminho para tal, não o ódio.
— Temos que perceber que precisamos de ambos, do Grêmio e do Internacional. Eles precisam jogar juntos, senão, não tem graça. Um só jogando com ele mesmo, não perde, não vale nada. A beleza da vida é isto: há pontos de vista diferentes e que nós podemos dialogar, que é diferente de discutir, brigar, ficar com raiva. É encontrar meios hábeis de expor os nossos pontos de vista, aprender uns com os outros e nos fortificar uns com os outros — compartilhou Monja Coen.
