A data era compatível. A letra era inconfundível. O estilo era incomparável. Na última semana, um poema inédito de Mario Quintana foi descoberto no meio de um livro antigo do próprio autor. Aqueles versos atingiram em cheio os corações dos leitores do escritor alegretense, que receberam de braços abertos uma nova obra do gaúcho, que deixou de viver na Terra para ingressar no panteão dos imortais das palavras há quase 28 anos. Intitulado Canção do Primeiro do Ano, o texto é datado de 1º de janeiro de 1941, quando o escriba tinha apenas 34 anos — ele nasceu em 30 de julho de 1906.
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