Entre as dezenas de pessoas na fila para a sessão de autógrafos do livro Quem Diria que Viver Ia Dar Nisso, de Martha Medeiros, na Feira do Livro, uma fazia questão de manter uma antiga tradição: ocupar o primeiro lugar na fila.
Maria Helena Simões, de 61 anos, é fã antiga de Martha e, todos os anos em que a escritora autografa na Feira, chega exageradamente cedo para ser a primeira a receber a assinatura. Nesta edição do evento não foi diferente. Colocou os pés na Praça da Alfândega por volta das 14h, circulou pela região durante longas três horas e meia com a sua edição da obra embaixo do braço, até que cerca de meia hora antes do horário programado se posicionou no tradicional posto.
Às 17h30min desta quarta-feira (7), quando se iniciou a sessão de autógrafos, foi mais uma vez a primeira a oferecer o livro para a autora assinar. Em sua mais recente obra, lançada em março deste ano, Martha Medeiros brinda os leitores com uma espécie de diário poético, com suas crônicas que misturam memórias e histórias – as reais e as ficcionais.
