Lançado em 2018, a cinebiografia de Freddie Mercury, Bohemian Rhapsody, foi sucesso de público e crítica, tendo vencido quatro estatuetas do Oscar. No entanto, a depender do baterista do Queen, Roger Taylor, a produção não ganhará continuação.
— No momento, não é algo que eu gostaria de ver. Só porque (Bohemian Rhapsody) deu certo, não acho que se deva fazer necessariamente uma parte dois — afirmou Taylor em entrevista ao site Express UK.
O músico acredita que a história da banda não renderia uma continuação.
— Eu acho que realmente funcionou apenas uma vez e foi com O Poderoso Chefão — opinou sobre sequências de grande sucessos do cinema. — Acho que contamos uma história realmente boa e não gostaria que pensassem em fazer uma parte dois apenas para ganhar dinheiro. Então, agora, não.
O filme ainda rende cerca de R$ 695 mil por dia para a banda e a sequência já havia sido abordada em maio pelo guitarrista do Queen, Brian May. Em entrevista à revista Rolling Stone, ele disse que o projeto chegou a ser discutido entre a banda e os produtores de Bohemian Rhapsody, mas não avançou.
— Não pense que não pensamos nisso. Nós conversamos. Basicamente, achamos que não, no momento. As coisas podem mudar, suponho, mas acho que seria difícil.
Uma segunda produção iria se passar nos anos finais de Freddie Mercury, tendo em vista que Bohemain Rhapsody acaba na apresentação Live Aid, quando o músico já havia sido diagnosticado com HIV.
— Não acho que isso seja algo edificante — alegou May, sobre o possível enredo. — Não estou dizendo que é impossível porque há uma ótima história ali, mas não achamos que seja essa a história que queremos contar no momento.