Júlio Boll
É preciso compreender o contexto histórico do Brasil em 1970, quando Rogério Sganzerla (1946-2004) tentou lançar comercialmente Copacabana Mon Amour, mas o filme acabou censurado pela ditadura militar. Considerada uma das experiência estéticas e narrativas mais radicais do cinema brasileiro, o longa-metragem foi restaurado em 2015 e inspirou o artista visual Nuno Ramos a criar a performance audiovisual Cinema Ao Vivo: Copacabana Mon Amour, com a participação da atriz Helena Ignez, que interage em um palco com projeção do filme que estrelou há quase 50 anos. A performance, com duração de 24 horas ininterruptas, fez sua estreia nacional em Porto Alegre às 20h desta terça-feira (6), na Cinemateca Capitólio.
GZH faz parte do The Trust Project
- Mais sobre:
- cinemateca capitólio
- filme