Meados de 1990. Chegava o final de semana e, automaticamente, o momento de ir à locadora de vídeo. Com sorte, conseguir algum lançamento (era uma Missão: Impossível). Quem sabe, perder uma hora observando todas aquelas capas nas prateleiras (lembra o estojo de Jurassic Park com relevo?) e lendo as sinopses dos filmes pela milésima vez. Conversar com o atendente, esse oráculo do cinema, ajudava na escolha. Alugada a fita, era torcer para que o videocassete não a engolisse. Segunda-feira era dia de devolução, e ai de quem entregasse a fita sem rebobinar – falta de etiqueta que foi extinta com a chegada do DVD nos anos 2000. Mesmo que o disco digital tenha dado novo vigor ao hábito da locação de filmes, vieram a pirataria e o streaming para afastar de vez a clientela de uma casa tão acolhedora.
Paixão que resiste ao tempo
Com 30 anos de atividade, locadora de DVD resiste na era do streaming
Frequentadores e atendentes concordam que o contato no balcão é um diferencial na hora de escolher e indicar o melhor filme