Reconhecido pelo ritmo de trabalho incessante — apresentou em 2018 os longas-metragens A Vida Extra-Ordinária de Tarso de Castro, Em 97 Era Assim e Grupo de Bagé e tem na fila para lançamento, entre outros projetos, o épico histórico Legalidade –, o cineasta bageense Zeca Brito, que também é um empenhado carnavalesco, prepara o próximo Festival Internacional de Cinema da Fronteira, do qual é o diretor artístico. Esta que é uma das mais bacanas vitrinas para a produção cinematográfica do Rio Grande do Sul está com inscrições abertas para sua 10ª edição, que será realizada entre 27 de novembro e 2 de dezembro em Bagé e Santana do Livramento. O registro das obras pode ser feito até 11 de novembro pelo link bit.ly/10cinefronteira.
Além das mostras competitivas de longas e curtas-metragens em quatro categorias, o festival promove oficinas, debates e shows musicais. O jornalista e crítico de cinema Roger Lerina e o cineasta Frederico Ruas assinam a curadoria. Na mostra internacional de longas, podem se inscrever produções com duração mínima de 50 minutos realizadas em regiões de fronteiras nacionais ou em países lusófonos e latino-americanos. A mostra internacional de curtas é voltada a filmes de até 20 minutos de qualquer nacionalidade. Já a mostra competitiva regional é aberta a curtas com até 20 minutos de duração realizados na faixa de fronteira entre Brasil e Uruguai. A quarta categoria é uma das novidades da edição deste ano do festival: mostra competitiva de curtas universitários realizados por alunos da Unipampa.
O festival conta com financiamento do Ministério da Cultura, via Fundo Setorial do Audiovisual, e do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), com promoção da Secretaria Municipal de Cultura de Bagé e apoio institucional da Urcamp e da Unipampa.