Desde sua venda pelo valor recorde de 450 milhões de dólares, o paradeiro de Salvator Mundi, atribuída a Leonardo da Vinci, se tornou um dos maiores mistérios do mundo da arte. Nesta segunda-feira (10), o marchand de Londres Kenny Schachter deu algumas pistas ao site Artnews: a pintura estaria no gigantesco iate do herdeiro da coroa saudita, o príncipe Mohamed bin Salman.
Desde sua venda em 2017 pelo preço recorde na Casa Christie's, a pintura jamais foi exibida em público, o que gerou especulações sobre seu proprietário, paradeiro e autenticidade.
Muitos especialistas em arte debatem se a obra é realmente de da Vinci ou se foi pintada por um de seus alunos. Segundo o Wall Street Journal, a obra foi arrematada pelo príncipe saudita Badr bin Abdullah, que teria agido em nome do herdeiro da coroa, conhecido por suas iniciais MBS.
Riad jamais confirmou ou negou a informação.
Schachter escreveu que "nas turvas águas do Oriente Médio, nada é claro como o cristal", mas citando várias fontes, incluindo dois envolvidos na venda, o marchand garantiu que a pintura "foi levada no meio da noite, no avião de MBS, e colocada em seu iate".
Mais adiante, Schachter escreveu que a obra permanecerá a bordo do enorme iate até que seja levada à localidade de Al-Ula, que a Arábia Saudita pretende transformar em um polo cultural e turístico.