São sempre elas o início. O Dia Internacional da Mulher foi oficialmente criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1977. Certamente um reconhecimento tardio, mas importante. Ainda nos resta um longo caminho a percorrer para que elas tenham o respeito que merecem. Alguma coisa tem sido feita, mas falta muito.
Neste 8 de março, o Almanaque Gaúcho escolheu algumas mulheres para representar todas elas. É impossível fazer uma retrospectiva das nossas vidas sem perceber a importância que tiveram – e têm – na trajetória de cada um de nós. Agradecer e valorizar o papel que desempenham é o mínimo que podemos e devemos fazer – por gratidão e obrigação.
Esse pequeno mosaico de rostos femininos reproduz figuras reais. Gente que nasceu de outras mulheres, cresceu, viveu (ou vive) e levou (ou leva) em frente a missão de criar e facilitar a vida de toda a sociedade, com abnegação, sofrimento, altruísmo, dedicação, alegria, vitórias e realizações. As mais antigas tiveram que enfrentar com mais força o preconceito, a falta de consideração, o desdém e o machismo – infelizmente, ainda presentes nas relações sociais.
Fica aqui registrada a minha singela homenagem às minhas avós, Fermina e Marieta, respectivamente mãe da minha mãe e mãe do meu pai; a Nilce, minha mãe; a Dina, minha tia e madrinha; as minhas irmãs, Maria Teresa e Maria Betânia; a dona Florinda, minha professora; a dona Iolanda, minha sogra; a Loraine, pela parceria de quase meio século; a Letânia, minha filha; a Ana Paula, minha nora, outra filha que a vida me presenteou; a Geralda, que ajudou na minha criação; a Dulce, que participou da criação dos nossos filhos; à querida Doroti, que nos acompanha na maturidade com dedicação ímpar. Na outra ponta da linha do tempo está Helena, minha neta, que completa três anos no próximo dia 12.
Parabéns, Helena! Que você tenha a sorte de viver feliz numa época de mais justiça e igualdade.