A memória afetiva de uma cidade é construída por personagens que – reais, fictícios ou, ainda, uma mistura de ambas as coisas – perduram no imaginário das pessoas por um período que vai muito além de sua existência nesta Terra. Em Porto Alegre, uma dessas figuras é Dona Felizarda, mulher de “benzeduras, feitiços e artimanhas”, conforme a descrição do cronista Ary Veiga Sanhudo. De cor bronzeada, ela ficou conhecida em todas as rodas da cidade pelo apelido que acabou por batizar um dos recantos da área central da Capital – o Alto da Bronze.
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