Em meados dos anos 1930, quando não havia televisão no Brasil e o rádio ainda engatinhava – com uma programação baseada principalmente na transmissão de músicas –, surgiu uma novidade que cativou o público: o radioteatro. Era o teatro para “ver com os ouvidos”, substituindo os cenários, figurinos e a presença física dos artistas nos palcos pela interpretação vocal e pelos efeitos sonoros levados às residências via ondas hertzianas (a “ribalta do espaço” ou “ribalta do éter”, como se dizia na época).
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