Na literatura brasileira, a chamada “geração mimeógrafo” surgiu no Rio de Janeiro, no início da década de 1970, com Ricardo de Carvalho Duarte, o Chacal, e Antônio Carlos Ferreira de Brito, o Cacaso, ao lado de Geraldo Carneiro, Ana Cristina César e Waly Salomão, entre outros. Eram jovens que, sem acesso às editoras, distribuíam de mão em mão textos impressos em mimeógrafo. Até que, em 1975, foi publicada a antologia 26 Poetas Hoje, da Editora Brasiliense, organizada pela madrinha do grupo, a ensaísta e crítica literária Heloísa Buarque de Hollanda.
Literatura underground
Moacyr Scliar, Caio Fernando Abreu e outros: os "autores de mimeógrafo" da Porto Alegre dos anos 1970
Sem contar com editoras, uma geração de escritores e poetas da Capital encontrou na tradicional máquina de cópias uma forma de imprimir suas obras
Paulo César Teixeira - interino
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