Hoje, quando o Grêmio entrar no gramado da Arena para dar mais um passo importante em sua gloriosa trajetória, um gremista estará especialmente emocionado. O artista plástico Vitório Gheno é torcedor desde criança, quando pulava o muro do pátio da sua casa, na Rua 24 de Outubro, que dava fundos para o antigo Prado Velho, ao lado de onde estava localizado o Estádio da Baixada, próximo do cruzamento das Avenidas Goethe e Mostardeiro. Essa antiga ligação afetiva está dando um novo fruto.
No próximo dia 9, haverá o pré-lançamento de um álbum, para convidados, com edição limitada, idealizado pela produtora cultural Nádia Raupp Meucci. São quatro gravuras com dimensões de 40cm x 55cm, impressas em papel importado de algodão, reproduzindo quatro tempos históricos do Grêmio: a fundação, a Baixada, o Olímpico e a Arena. Para o próximo ano, está prevista uma segunda etapa do projeto: o livro O Grêmio do Gheno, com todas as obras que o artista pintou sobre o seu time do coração.
A parceria entre o clube e o pintor começou há muito tempo, quando o presidente José Alberto Guerreiro (gestão 1999-2002) chamou o artista para produzir obras temáticas para decorar a administração do antigo Estádio Olímpico Monumental. Depois, o presidente Paulo Odone, em 2012, chamou novamente Gheno para, desta vez, criar painéis que ficarão eternamente no novo estádio. Foram feitos, para a Arena, dois imensos murais de 4m x 7m, executados em mosaicos de vidro (queimados em forno a mais de mil graus em São Paulo), que estão localizados nas duas entradas principais que levam aos camarotes: um painel mostra a Baixada (1904) e o outro representa o Olímpico (1954).
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