Assuntos que despertam a curiosidade humana, o ocultismo e a bruxaria são os temas da nova mostra de cinema da Sala Redenção (Av. Paulo Gama, 110), no Campus Central da UFRGS, em Porto Alegre. As sessões inaugurais ocorrem nesta segunda-feira (3), às 16h, com O Homem de Palha (1973), de Robin Hardy, e às 19h, com O Bebê de Rosemary (1968), de Roman Polanski.
Com curadoria de Nilo Piana de Castro, professor de História do Colégio de Aplicação da UFRGS, a mostra apresentará um total de 12 películas até o dia 14 de agosto. Há produções de terror, suspense e documentário. As exibições são todas gratuitas, e a programação pode ser conferida no site do Departamento de Difusão Cultural da universidade.
A linguagem de Camila Proto
Em cartaz em Porto Alegre desde o último sábado (1º), no primeiro andar do Museu de Arte do Rio Grande do Sul – Margs (Praça da Alfândega, s/nº), a exposição TERRALÍNGUA reúne seis obras de autoria da jovem artista Camila Proto, de 26 anos, curadas pelo pesquisador e crítico de arte Diego Hasse. A visitação é gratuita e pode ser realizada de terça a domingo, das 10h às 19h, até o dia 8 de outubro.
A mostra apresenta especulações sobre a composição da linguagem e do planeta a partir de obras que refletem, em formas e intenções distintas, as marcas deixadas pela língua na terra, além das implicações da própria terra na língua.
Conforme descrito por Diego Hasse no texto curatorial da exposição, Camila Proto "explora as potencialidades da linguagem, da imagem e do som, bem como os diálogos transdisciplinares entre arte e ciência. De tais relações, eclodem trabalhos materializados em diferentes mídias e suportes".
Pesquisa
As obras que compõem TERRALÍNGUA são fruto de uma pesquisa poética realizada pela artista para responder a duas inquietações principais: "É possível conhecer o mundo a partir do som? E como enunciar e ouvir um mundo que, ao mesmo tempo em que se destrói, está a todo o momento se (re)inventando?".
O curador explica que, através de uma espécie de expedição artística, Camila Proto "fez uma misteriosa ilha sonora surgir no lago Guaíba; viajou pelo corpo humano captando os sons de suas cavidades; com a utilização de um fonógrafo, revelou os segredos guardados em sua coleção de conchas e rochas; transformou relevos em melodias, linhas em texto, e vice-versa".
Mostra de Maria Helena Bernardes
Oito fotografias, um documentário, um relato em áudio e um livro formam a exposição Vaga em Campo de Rejeito, de Maria Helena Bernardes, em cartaz de terça a domingo, das 10h às 19h, na Fotogaleria Virgílio Calegari da Casa de Cultura Mario Quintana (Rua dos Andradas, 736), em Porto Alegre.
Promovida pelo MACRS, a mostra é fruto de uma experiência realizada pela artista em Arroio dos Ratos entre 2001 e 2002. Foi nesse período que Maria Helena vivenciou o processo de identificar uma vaga e reproduzi-la no terreno de uma mineradora desativada. Para a artista, vagas são áreas vazias e sem uso localizadas entre dois prédios ou construções.
A arte de Mona Gorovitz
Uma mulher que merece ser mais reconhecida pela história e que acumula contribuições para a arte, a moda e o movimento feminista do país. Assim é a multiartista gaúcha Mona Gorovitz (1937-2023), que terá seu legado reverenciado em exposição que será aberta nesta terça-feira (4), às 18h30min, no Museu Municipal Casa dos Rosa (Av. Victor Barreto, 2.186), em Canoas. A mostra reúne pinturas, desenhos, esculturas e croquis de Gorovitz.