Correção: o número de beneficiados pelo cartão-alimentação não foi definido. Não serão 250 mil pessoas como publicado entre 18h20min de 27 de abril e 0h50min de 28 de abril. O texto foi corrigido.
O prefeito Nelson Marchezan anunciou nesta segunda-feira (27) o fornecimento de um cartão-alimentação para pessoas de baixa renda de Porto Alegre. O benefício poderá usado para a compra de alimentos durante a pandemia e se soma a cestas básicas que serão distribuídas pela prefeitura.
— As cestas básicas são importantes, mas são compradas por licitação, e, muitas vezes, vêm de grandes fornecedores. A ideia é fornecer um cartão para a população fazer suas compras no comércio local, dos bairros — comentou o prefeito.
Conforme Marchezan, serão vedadas compras de cigarros e bebidas alcoólicas. A prefeitura quer tentar ainda viabilizar restaurantes particulares, por meio de parcerias privadas e com o Sistema S, onde o cartão-alimentação possa ser usado na compra das refeições.
— São pessoas em situação de rua, carrinheiros, ex-guardadores de carros, que somam mais de 250 mil porto-alegrenses que têm algum vínculo com a prefeitura e estão em situação de pobreza — explicou.
Apesar de Marchezan ter citado 250 mil pessoas, a assessoria de comunicação de seu gabinete entrou em contato com GaúchaZH, após a publicação deste texto, para esclarecer que o benefício não atingirá todo esse número e que o Executivo ainda estuda quem alcançará.
O prefeito informou que a capital gaúcha tem "milhares de invisíveis", que não estão vinculados a programas sociais. Marchezan ainda não detalhou a partir de quando o cartão estará disponível. Para receber, o beneficiário precisa ser vinculado ao Cadastro Único.
— Estamos construindo isso em conjunto com o pacto de inovação da Capital, com universidades e pensadores, para auxiliar a desenvolver a economia local. Tudo para que o auxílio em alimentos se transforme numa geração de emprego e renda nos bairros.