A caipirinha foi declarada patrimônio imaterial do Estado do Rio de Janeiro. O reconhecimento do famoso coquetel de cachaça foi publicado na edição desta quinta-feira (24) no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro, após sanção do governador Wilson Witzel (PSC).
A proposta de tornar a caipirinha patrimônio imaterial partiu do deputado estadual Paulo Ramos (PDT), no Projeto de Lei 4334 de 2018, ano em que o drinque completou cem anos.
Composta de limão, cachaça, gelo e açúcar, a caipirinha é chamada ainda de "bebida-símbolo do Brasil" no texto sancionado pelo governador.
Apesar de ter se tornado patrimônio imaterial fluminense, a caipirinha é uma bebida de origem paulista, criada na região de Piracicaba, no Século 19, segundo o historiador Luís da Câmara Cascudo. Somente no século 20 o coquetel chegou ao Rio de Janeiro.
Já o Instituto Brasileiro da Cachaça aponta que a invenção da bebida foi no século 20, também no interior de São Paulo, 1918. Sua difusão pelo país teria ocorrido a partir da Semana de Arte Moderna, de 1922, com a popularidade que o drinque ganhou entre os artistas.