The New York Times
Ponto ocidental mais extremo da África, Dacar é uma paisagem cosmopolita no deserto que avança rumo às águas verdes do Oceano Atlântico. Com seus micro-ônibus de tons berrantes, barcos de madeira e moda bem colorida, a capital do Senegal é um paraíso descolado. Os homens, de roupa de borracha até a cintura e prancha de surfe debaixo do braço, zanzam pela rua, indo ou voltando da praia; as mulheres, com ares de sereia, vendem sanduíches recheados de ovos, batata frita e lentilhas que não deixam nada a dever aos food trucks mais hipsters de Nova York. O que não falta são bares de cobertura e restaurantes, e os estabelecimentos à beira-mar também oferecem poças de maré e espreguiçadeiras para quem quiser tomar sol. Com quase seis meses por ano de dias ensolarados e noites fresquinhas, a cidade é uma das mais confortáveis da região. A cultura de hospitalidade senegalesa, conhecida como "teranga", reforça o clima de simpatia – e não se espante se algum morador o convidar para compartilhar uma refeição ou tomar uma xícara de café touba, temperado com pimenta e cravo-da-índia.
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