Na temporada, todo dia tem fila na SC-401 sentido Norte da Ilha de Santa Catarina, mas é só entrar à esquerda na entrada do bairro Cacupé para encontrar uma calmaria que chega a ser estranha para esta época. É só seguir até o Sambaqui para chagar a prainhas lindas e cheias de tranquilidade.
O mar é calmo, sem ondas. Em quase todas as praias há árvores que fazem uma sombra agradável. E com exceção de um ponto no Sambaqui e de outro no Cacupé que apareceu pela primeira vez na temporada como impróprio, os outros locais analisados pela Fundação do Meio Ambiente (Fatma) estão próprios para banho.
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No dia da visita da reportagem, algumas famílias curtiam o sol e o sossego do bairro. A catarinense Bruna da Silveira estava com a filha. Ela costuma ir na Cacupé há algumas temporadas para fugir do movimento e também por causa do mar, que acredita ser mais seguro para a pequena Júlia.
– A gente foi para Jurerê, mas tem muita muvuca, dá medo de a criança se perder – diz.
Ela dá a dica de levar a própria comida, pois nas praias do bairro não há barraquinhas.
No Sambaqui, a infraestrutura já é melhor. É possível fazer um passeio de stand-up no SUP Sambaqui, em frente à Marina Guará, por R$ 30 a hora e R$ 20 a meia. Adiante, na Ponta do Sambaqui, vale um lanche na Barraca da Tere – os preços são mais baixos que em outras praias, inclusive. A caipirinha, por exemplo, sai a R$ 10, e a porção de batata-frita, a R$ 8.
Em um cantinho escondido entre as pedras, duas irmãs de Estrela curtiam um chimarrão com a mãe. Era o primeiro dia de férias da família, mas elas já conheciam a região da Ponta do Sambaqui de outros verões.
– É a melhor praia daqui. Todo mundo fala do Campeche, mas não tem essa natureza linda que tem aqui. Vale a pena – opina Viviane Spellmeier.