O arquivo em meu e-mail, no elegante papel de carta timbrado do Hotel Four Seasons, chamava-se "Um dia perfeito em Hong Kong". Mais especificamente, um dia de US$ 1 mil, que incluía um restaurante estrelado do Michelin, um passeio de helicóptero e uma visita guiada a Kowloon.
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O documento era da equipe de concierges do hotel que eu havia contatado com antecedência. Depois que cheguei, uma integrante da equipe chamada Clementine King me passou os detalhes enquanto eu tomava um café expresso e olhava furtivamente para as pessoas que me rodeavam, tentando descobrir quem fica em um hotel com diárias a partir de US$ 645 (cerca de R$ 2,5 mil).
Provavelmente o mesmo tipo de pessoa que gastaria US$ 1 mil em um dia de passeio pela cidade. (Na verdade, 7,6 mil HKD na época da minha visita, a uma taxa de 7,6 dólares de Hong Kong para um norte-americano - hoje, 7,8, segundo o Banco Central brasileiro.) Minha tarefa seria criar uma programação que fosse o mais semelhante possível, mas por um décimo do custo - o que requer planejamento e dicas de amigos, mais precisamente, Daisann McLane, que já foi colaboradora da minha coluna Frugal Traveler, no New York Times (de 1998 a 2004) e que hoje oferece passeios privados ou em grupos pequenos por meio de sua empresa, a Little Adventures, em Hong Kong.
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