A capital do Tennesse é o centro mundial da música country, com dezenas de estúdios e casas noturnas dedicados ao country, blues e rock. Chegamos à noite e fomos direto à Broadway, região onde se concentra a maioria dos bares e assemelhados. Como só tínhamos 24 horas na cidade, escolhemos dois honky-tonks para visitar: o Robert's Western World, onde a música ao vivo vai das 11h à meia-noite, e o Tootsie's Orchid Lounge, que funciona mais ou menos no mesmo horário. É entrar (não se paga ingresso, e o couvert é espontâneo), pedir uma cerveja, optar por um dos hambúrgueres do cardápio e sentar em uma das poucas mesas ou no bar. Há pista de dança também. Mas só observar e ouvir quem está no palco já é um programa e tanto.
No dia seguinte, gastamos um turno inteiro em um dos pontos centrais de Nashville, o Country Music Hall of Fame, um gigantesco museu dedicado à música country. A entrada custa US$ 25.
Country Music Hall of Fame. Foto: Rosane Tremea, Agência RBS
Começa-se pelo terceiro andar, conferindo objetos (pequenos e grandes, como um Cadillac de Elvis Presley), fotos e gravações de mais de cem anos da história da música. Nos divertimos muito na última parte do museu, a interativa, respondendo a perguntas, fazendo uma gravação no estúdio e preparando a capa de nosso próprio CD. Tudo recebido depois em um link no próprio e-mail (que, atenção, expira alguns dias após). As lojas de suvenires são irresistíveis. No meu caso, escolhi uma caderneta, do tipo moleskine, cuja capa é feita com um LP reciclado.
Hotel
Escolhemos três hotéis históricos, dois deles catalogados no Historic Hotels of America, associação com mais de 260 estabelecimentos (para ser membro, o hotel precisa ter mais de 50 anos e ser reconhecido pela autenticidade e pela arquitetura). Nossa escolha fez a diferença, pelo conforto, pela localização e pela história.
Entrada do Union Station. Foto: Rosane Tremea, Agência RBS
Union Station (Nashville) - O prédio inaugurado em 1900 foi construído, como diz seu nome, para ser estação de trem. Nos anos 1980, restaurado, virou esse hotel luxuoso, mas sem ostentação, com 125 quartos. As marcas da antiga estação estão por toda parte: do painel com os horários de chegadas e partidas atrás do balcão da recepção ao barulho do trem que ainda passa suavemente ao largo, apenas embalando o sono, sem perturbá-lo. Fica a poucas quadras da rua mais movimentada da cidade, a Broadway, onde estão os honky-tonkies, os bares com música country ao vivo.