A temperatura chegava fácil aos 32ºC quando Mohamed enrolava um longo lenço azul na minha cabeça, a proteção solar usada pelos nômades do deserto do Marrocos. Ali perto, camelos bufavam e gemiam, esperando os tratadores que os equipariam com selas para a viagem. Atrás de nós, emergia uma longa duna dupla e um oceano de areia ondulando até se perder de vista. Depois de uma jornada de uma semana pelo sul do Marrocos, estava pronto para me aventurar pelo Saara, o ponto alto de um sonho de duas décadas.
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