Melanie Poerner Loureiro tem 23 anos e é de Joinville. E para realizar o sonho de fazer intercâmbio vendeu tudo o que tinha para ir para o Canadá. A escolha pelo país ocorreu há seis anos. E após tanto tempo esperando, em março ela se mudou para Vancouver. A designer tem visto para um ano, trabalha no Canadá e mora em casa de família.
- Vancouver tem uma população multicultural. Dentro do skytrain, às vezes, é possível ouvir pessoas conversando em muitas línguas - conta maravilhada.
- Quando falo que sou do Brasil, os canadenses abrem um sorriso e dizem "Seja bem vinda!". Quando me engano com alguma palavra, ou não sei como algumas coisas funcionam, eles têm a paciência de explicar. A fama dos canadenses de serem extremamente educados e cordiais é verdadeira - ressalta.
A cidade, segundo Melanie, é apaixonante por causa da vida cultural.
- Em Vancouver tem muita coisa acontecendo o tempo todo. Muitos eventos são gratuitos, como festivais, que são na rua mesmo ou em praças. Tem muitos parques legais pra ver, e são gratuitos.
Parque
- O parque mais legal que conheci até agora é o Stanley Park. Lá tem o seawall, que é uma calçada na beira-mar pra pedestres e ciclistas. É lindo! O acesso é muito fácil, perto do Centro. Dá até para ir andando. Tem alguns lugares onde é possível alugar bicicletas por algumas horas, por $10 - afirma.
De tirar o fôlego
- O Deep Cove também me marcou muito, em North Vancouver. Para chegar, desde o Centro, você precisa percorrer uns 40 minutos de ônibus. A entrada é gratuita. É um grande parque com trilha (tem escadas e pontes) pra ir até o topo. Lá no alto tem uma pedra com uma vista indescritível.
Passeio
- Outro lugar incrível que fui é a Capilano Suspension Bridge. É um parque fechado, que custa $31 para entrar. Tem uma ponte suspensa enorme e a paisagem é incrível. Tem também uma outro caminho por uma ponte pela lateral das rochas pra poder andar, tudo muito seguro. No outro lado da ponte, há trilhas bem estruturadas e muitos painéis informativos.
Perto do centro
- Outro luar que adoro ir é a Granville Island que, apesar do nome, não é uma ilha, é uma península. Lá tem um mercado público muito legal e também uma loja de brinquedos que adoro, pois tem muita coisa diferente. Há outras lojinhas locais também. O acesso é facílimo. Pegando um ônibus no Centro demora 10 minutos. Não precisa pagar para entrar.
Hospedagem de intercambista
- Quando estava pesquisando por tipos de hospedagem, vi que tem repúblicas onde você só aluga o quarto e se responsabiliza por todo o resto. Preferi ficar em uma homestay (casa de família) porque, apesar de ser mais caro, é mais cômodo, principalmente pra quem é novo no país. Os "homestay parents" ajudam, dão conselho, informações, e no mau caso preparam comida, e no valor do aluguel tudo está incluso, como internet, energia, etc. Penso em morar sozinha ou dividir um apartamento com alguém no futuro. Mas por enquanto vou permanecer na homestay.