Há cerca de uns trinta anos ganhei um disco onde Charles Aznavour cantava "Que cest triste Venice au temps des amours mortes" (Como é triste Veneza quando os amores acabam...). Escutando a música eu criava uma empatia ao drama do cantor, unindo Veneza à idéia de um lugar triste.
Recentemente incluímos a cidade em um de nossos roteiros europeus. E fomos além: decidimos, meu marido e eu, passar lá nosso aniversário de casamento. Diferente do que imaginávamos, a cidade é bela, festiva, alegre e inesquecível.
Em Veneza tudo respira poesia, arte, romance e sedução. Começo pelo sistema viário, onde todos os deslocamentos são feitos por barcos, lanchas e gôndolas. Ônibus e táxis são embarcações, maiores ou menores. Os passeios de gôndola fazem parte do cult obrigatório da viagem. Assim como não se vai a Roma sem ver o Papa, é impensável ir a Veneza e não andar de gôndola pelos canais.
O passeio no "vaporeto" a Murano e o comércio de cristais, máscaras, vinhos e outros suvenires faz parte do ritual obrigatório de todo o turista. Veneza é uma cidade para se conhecer a pé, pois apesar de uma ilha, os acessos locais são facilitados por pequenas pontes e ruelas estreitas. O comércio é sofisticado.
Quando você menos espera é convidado para entrar na loja da Ferrari, comprar alguns produto (desde o simples suvenir a um fórmula 1) e saborear um gostoso café. A gastronomia é fantástica e peculiar, que vai desde as saborosas pizzas aos demais pratos da cozinha italiana. Trata-se de uma cidade que encanta e fascina. Você nunca mais esquece os dias românticos de um verão passado na alegre Veneza.
Perfil
Nome e profissão: Escritora e artista plástica, casada, mãe de dois filhos, residente em Canoas.
Esteve em Nova York, Miami, Washington, Boston, Búfalo, Ontário, Toronto, Montreal, Buenos Aires, Montevidéu, Punta del Este, Roma, Assis, Orvietto, Milão, Padova, Paris, Madri, Segóvia, Ávila, Istambul, Éfeso, Atenas e Ilhas Gregas.
Pretende visitar Cuba, Amsterdã, Praga, Viena, Budapeste, Tessaloniki e Moscou