A imponente estrutura da colônia de férias do Banrisul, na praia de Rainha do Mar, em Xangri-lá, está sendo colocada abaixo. Os trabalhos começaram na quarta-feira (2). A decisão foi tomada pela D1 Empreendimentos, construtora que adquiriu a área. Conforme o diretor da empresa Duani Minosso Teixeira, o motivo para colocar abaixo o esqueletão foi a segurança. Órgãos públicos alegaram que a construção estaria oferecendo risco. A ideia inicial era tentar aproveitar e reformar a estrutura. A área de quase 11 mil metros quadrados está abandonada desde 2018.
A construtora com sede em Capão da Canoa que comprou o terreno de três quarteirões pretende investir e tornar o local atrativo novamente. A área custou R$ 4,28 milhões. O que ainda não está decidido é o que será construído no local, mas o certo é que pelo menos parte da área será comercial. Também não está descartado que o terreno seja colocado para locação para receber, por exemplo, quadras de beach tennis e food trucks.
GZH esteve na Banrimar em fevereiro e pôde perceber o tamanho abandono. Ferros da construção estão visíveis e enferrujados. O concreto de várias partes desabou. Parapeitos de sacadas dos apartamentos caíram ou aparentam quase cair. Forro e telhado estão destruídos em algumas partes. Algumas persianas de PVC foram arrancadas ou caíram das janelas. O azul e o branco tradicional das paredes desbotaram e a tinta está descascada em várias partes.
O recuo de rua que servia de estacionamento para quem veraneava no local hoje é usado por quem frequenta a beira da praia naquele trecho. A estrutura foi cercada e possui placas de uma empresa de vigilância. Guardas-vidas usam o local para deixar algumas ferramentas, como pá e vassoura de jardim usadas para fazer os morros em frente às guaritas.