Quem resolveu ir à beira-mar no Litoral gaúcho para aproveitar o feriadão de Ano-Novo deparou com um problema logo de cara: uma infestação de águas-vivas. Segundo o Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul (CBMRS), mais 3,2 mil casos de queimaduras por águas-vivas foram registrados no Litoral apenas no sábado (29). Seus tentáculos são carregados de uma toxina capaz de provocar queimaduras e ardência.
De acordo com o comandante da operação Golfinho, o tenente-coronel Jefferson Ecco, mudanças na temperatura da água provocaram a proliferação dos animais na costa do Rio Grande do Sul ao longo dos últimos dias.
— A temperatura da água baixou, as correntes também mudaram nos últimos dias. Além disso, pode haver uma quantidade maior de alimento para esses animais na costa. Esse processo ocorreu nos últimos dias, e elas possivelmente estavam em um local onde os banhistas iam menos. Agora, as águas-vivas estão mais perto da praia e mais perto das pessoas — disse.
Os bombeiros ainda indicam para quem vai para a beira do mar que leve um kit composto por água doce e vinagre. A mistura dos dois líquidos deve ser utilizada no local atingindo, e serve para aliviar a ardência.
Fui atingido: o que fazer?
1 - Saia da água imediatamente.
2 – Banhe a região atingida com vinagre por cerca de 10 minutos. Não tente remover os tentáculos esfregando toalhas ou areia.
3 – Remova suavemente os tentáculos ainda aderidos com a mão enluvada e com o auxílio de uma pinça. Lave mais uma vez o local com água e vinagre.
4- Ligue para 193 ou 192 se houver chiado no pulmão, dificuldade de respirar, lesões na pele longe do local atingido, desorientação ou inconsciência.