
Em dois dias de operação, uma força-tarefa do Ministério Público (MP) e da Vigilância Sanitária apreendeu 1.450 quilos de alimentos impróprios para consumo em três municípios do Litoral Norte. Entre segunda (11) e terça-feira (12), oito estabelecimentos foram fiscalizados e multados em Torres, Capão da Canoa e Xangri-lá. Nenhum deles foi interditado.
Na operação realizada nesta terça-feira, em Capão da Canoa e Xangri-lá, 700 quilos de alimentos foram recolhidos e inutilizados em três estabelecimentos. Em cumprimento de mandado de busca e apreensão, um vendedor de mel de abelha sem procedência foi autuado em R$ 72 mil pela Secretaria Estadual de Agricultura. No total, 150 quilos de mel clandestino foram encontrados.
Em Torres, na segunda-feira, no primeiro dia da operação, foram apreendidos cerca de 750 quilos de alimentos em cinco estabelecimentos. Entre as irregularidades encontradas pelos agentes nas operações estão alimentos com prazo de validade vencido, armazenados de forma irregular, embutidos mofados e fora da temperatura adequada, insetos dentro de embalagens e baratas em prateleiras.
A Força-Tarefa do Programa Segurança Alimentar no Litoral Norte está no terceiro ano e reúne Centro de Apoio Operacional do Consumidor e da Ordem Econômica, Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco – Segurança Alimentar), Vigilância Sanitária Municipal e Estadual, Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Irrigação, Procon Estadual, Patran e Delegacia do Consumidor da Polícia Civil. Conforme o coordenador do Gaeco, Alcinco Luz Bastos da Silva Filho, o trabalho é feito a partir de denúncias e deve se estender durante o verão, visando garantir a qualidade dos produtos adquiridos pelos consumidores.