Em uma sociedade regida pelo imediatismo e pela pressa, se sentimos dor de cabeça, tomamos um remédio em vez de analisar o que está causando a dor. Se as crianças estão inquietas na escola, damos uma pílula para que voltem a se concentrar. Se os jovens estão angustiados, recorrem aos tablets e celulares para desviar os pensamentos ruins. O que está acontecendo com a nossa capacidade de parar, pensar e refletir sobre a nossa vida e a de nossos filhos? Essa é uma das questões que mais inquietam o psicólogo e psicanalista Joseph Knobel Freud.
Com a palavra
Joseph Knobel Freud: "Proponho que se brinque com a criança, e não que ela brinque com o telefone"
Psicanalista especializado em crianças e adolescentes e sobrinho-neto do fundador da psicanálise argumenta que a relação precoce dos pequenos com a tecnologia está prejudicando sua comunicação com os pais
Jaqueline Sordi
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