A greve dos bancários completa um mês nesta quarta-feira e, de acordo com o Sindicado dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, já se iguala ao mais longo período de paralisação nacional, ocorrido em 2004.
Nesta quarta-feira, às 17h, em São Paulo, bancários devem se reunir com bancos em rodada de negociação marcada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Entre as principais reivindicações dos grevistas, estão o reajuste de 14,78%, sendo 5% de aumento real, considerando inflação de 9,31%; participação nos lucros e resultados (PLR) de três salários acrescidos de R$ 8.317,90; piso no valor do salário-mínimo do Dieese (R$ 3.940,24), e vales alimentação, refeição, e auxílio-creche no valor do salário-mínimo nacional (R$ 880).
Leia mais:
Bancários fazem assembleia e decidem manter greve
Greve completa 30 dias com mais da metade das agências fechadas
A proposta mais recente apresentada pela Federação Nacional de Bancos (Fenaban) foi em 28 de setembro, quando foi apresentado reajuste de 7% e um abono de R$ 3,5 mil, com aumento real de 0,5% para 2017.
Segundo a Confederação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), 13.104 agências e 44 centros administrativos estavam com as atividades paralisadas até ontem (4). "O número representa 55% do total de agências de todo o Brasil", diz nota da entidade.