O Dolphin Mini liderou a venda dos carros elétricos e o Haval H6 dos híbridos em setembro no Rio Grande do Sul. O hatch BYD teve 136 registros e o utilitário esportivo GWM . Ao todo, incluindo veículos movidos com todos os tipos de combustíveis foram 18.704 automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas e implementos rodoviários. O volume reflete as vendas da Expointer e as aquisições pós-enchente.
O BYD Dolphin liderou os carros elétricos em setembro com 136 unidades, seguido pelo irmão Dolphin -56, BYD Yuan – 30, GWM Ora 3 -21, e JAC E-JS1 -14. O Dolphin Mini lidera o resultado acumulado do ano com 733 registros e 25 unidades a mais em relação as 708 do Dolphin.
O GWM Haval H6 foi o carro híbrido mais vendido no Estado com 129 emplacamentos. O BYD Song – 87, Toyota Corolla Cross – 62, Volvo XC60 -26, e Porsche Cayenne – 20, completaram o ranking dos cinco preferidos.
No ano, o Haval H6 soma 814 registros, 210 unidades a frente do BYD Song com 604.
Os automóveis e comerciais leves tiveram 12.862 registros e o aumento de 0,63% em relação a agosto. Comparado com setembro de 2023, o salto foi de 38,85%. No ano foram emplacadas 90.015 unidades, mais 17,05% sobre o mesmo período de 2023.
O segmento de caminhões, com 947 registros, caiu 3,17% em setembro, mas saltou 47,28% na comparação do mesmo mês de 2023. No acumulado do ano, o avanço é de 15,52%.
Os 81 onibus registrados representaram a queda de 24,30% em relação a agosto e de19,80% sobre o mesmo mês do ano anterior. No acumulado do ano, o crescimento é de 9,87%.
Duas rodas
O registro de 3.102 motocicletas caiu 22,41% em relação a agosto, mas cresceu 11,54% sobre o mesmo mês de 2023. No ano o crescimento de 13,47% soma 27.787 unidades.
O desempenho do setor acompanha o crescimento do e-commerce e do setor de delivery. O alto custo dos combustíveis também estimula o opção pela moto como um meio de transporte mais econômico.
O presidente do Sincodiv/Fenabrave-RS, Jefferson Fürstenau, destaca que apesar desse crescimento, o Rio Grande do Sul ainda tem o pior desempenho de vendas de motos no país, com 0,4 moto vendida para cada automóvel.
O executivo lamenta a falta incentivos, como linhas de crédito acessíveis, CNH mais barata para a baixa renda, motovias e passagem automática em pedágios para garantir mais segurança.
O Rio Grande do Sul ocupa a sétima posição no ranking nacional de vendas de veículos, com 4,0% de participação nas vendas do país.