Com Priscila Nunes / Especial
Visual atualizado, ótimo espaço interno e bom conjunto propulsor com desempenho adequado sem comprometer o consumo de combustível, a evolução do novo Jetta foi significativa em relação ao anterior. Maior, mais robusto e sofisticado, com a versão R-Line rodamos 800 quilômetros em Porto Alegre, na Serra e Litoral. O Volkswagen Jetta R-Line 250 TSI 2019 custa R$ 119.990.
As linhas mais limpas e esportivas rejuvenesceram o Jetta. A frente acompanha a identidade visual da marca. A generosa grade com quatro barras em preto brilhante separam os faróis em LED e luzes diurnas (DRL) em LED. Nas pontas do para-choque, os faróis auxiliares de neblina, também em LED, acompanhas as curvas.
As laterais vincadas, os retrovisores em preto brilhante e as rodas de 17 polegadas com pneus 205/55 R17 marcam as laterais. O aerofólio integrado à tampa do porta-malas, amplas lanternas em LED e detalhes cromados completam o conjunto.
A jornalista Priscila Nunes também dirigiu o Jetta e destacou o novo visual, mais jovem e esportivo em relação ao modelo anterior.
- Gostei das linhas gerais e do contraste do preto com os cromados na frente -, disse Priscila.
O sedã mexicano fabricado em Puebla cresceu, a distância entre eixos aumentou e melhorou o conforto e o espaço interno. Montado sob a plataforma MQB, são 4,702 metros de comprimento, 1,799 m de largura e entre eixos de 2,688 m. Acomoda bem dois adultos na frente e três atrás com relativo conforto. O porta-malas permaneceu com a capacidade de 510 litros.
O interior revestido com materiais macios, couro e detalhes em preto e cromados chamaram a atenção.
- A regulagem de altura e profundidade da direção com os ajustes do banco permitiram ótima posição de dirigir, em especial por longos períodos na estrada - destacou a jornalista.
A visibilidade externa foi boa proporcionada pela ampla área envidraçada e as colunas finas. No interior.
Os instrumentos e tela multimidia são bem posicionados. Os comandos também facilitam a operação.
O quadro de instrumentos digital Active Info Display conta com tela de 10,25 polegadas.
A visualização é personalizada pelo condutor que pode programar as funções de operação do veículo, diversas informações e a visualização do GPS.
- À noite, gostei da iluminação em LED de diversos pontos do interior.
Selecionei várias cores que criaram um ambiente agradável no Jetta – brincou Priscila.
O ar-condicionado de duas zonas funcionou bem nos dias quentes do verão gaúcho tanto em Porto Alegre, onde a temperatura chegou aos 38 graus, quando na Serra e no Litoral. Mas ao contrário da geração anterior, foi retirada a saída para o banco traseiro.
A central Discover Media com tela de oito polegadas sensível ao toque e navegação por GPS, é interativa com Android Auto, AppleCar e Mirrorlink.
- Achei funcional a central multimídia. Quando queria ajustar alguma função ou aplicativo, bastou aproximar o dedo para executá-los. As duas entradas USB no controle permitiram carregar nossos smartphones ao mesmo tempo -.
Ruas e estradas
O conjunto propulsor do Jetta 250 TSI é o mesmo do modelo anterior, o 1.4 TSI Total Flex, produzido em São Carlos (SP), de 150 cv e força (torque) de 25,5 kgfm com etanol ou gasolina. O motor conta com sistema Start/Stop e atua com o câmbio automático de seis velocidades. A potência e a força do 250 TSI garantiram bom desempenho ao Jetta e ignoram os 1.331 quilos do sedã médio Volkswagen sem comprometer o consumo de combustível.
- As acelerações e retomadas de velocidade foram rápidas, o que facilitou principalmente ultrapassagens na estrada -.
A jornalista ficou surpresa com a falta das aletas atrás do volante para a troca sequencial de marchas que existia no modelo anterior.
A troca pode ser feita pela própria alavanca do câmbio.
O consumo de gasolina pelo Jetta foi ótimo. Durante a avaliação tivemos resultados melhores em relação ao Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular do Inmetro que indicou médias de 10,9 km/l e 14 km/l. No trânsito urbano fizemos entre 10,1 km/l e 11,3 km/h. Em velocidade constante, na estrada, as médias foram de 15,3 km/l a 20.1 km/l (80 km/h) a 14,6 km/l a 18,2 km/l (110 km/h).
A direção progressiva, macia, firme e direta, acompanha a velocidade e garante o pleno domínio do carro. “Na estrada, foi interessante testar os quatro modos de condução ajusta direção, transmissão e assistentes de direção. No Sport, o Jetta pareceu outro carro. O comportamento mudou. Ficou mais esportivo com respostas do motor ainda mais rápidas”.
A suspensão absorveu bem as irregularidades do pavimento e só transmitiu as oscilações no paralelepípelo. A troca na traseira do sistema multibraço pelo eixo de torção não comprometeu a estabilidade nas curvas mais acentuadas dentro dos limites de velocidade. Também pouco sentiu os desníveis da pista, buracos e lombadas.
Os freios com ABS e controles de tração seguraram bem o Jetta quando preciso. Os recursos como bloqueio eletrônico do diferencial, frenagem de manobra, freio de estacionamento eletromecânico, assistente de partida em subidas, controle eletrônico de velocidade adaptativo, frenagem automática de emergência e detector de fadiga aumentaram a segurança.
- Prefiro utilitários esportivos mas gostei do Jetta pelo visual renovado, pelo espaço, conforto e sofisticado do interior, além do bom comportamento do motor VV. Com certeza, indicaria para os meus tios e meu pai - garantiu Priscila.
Conclusão: O Jetta 250 TSI na versão topo de linha oferece conforto, desempenho e segurança com adequado consumo de combustível. O R Line tem qualidades nem sempre encontradas nos concorrentes do seu segmento. Também recursos eletrônicos que contribuem para o maior preço em relação às demais versões,o que deve ser avaliado em relação às necessidades do interessado na hora da compra.