Com Priscila Nunes / Especial
Série exclusiva para quem busca carros diferenciados, o Cruze Black Bow Tie valoriza detalhes externos e internos pretos. O comportamento é o mesmo das demais versões, destacado pelo ótimo conjunto propulsor. Com o Sport6 rodamos cerca de 600 quilômetros em Porto Alegre, Serra e Litoral. O Chevrolet Cruze Black Bow Tie2019 custa R$ 98.700.
A versão black chamou a atenção nas ruas. O detalhe da gravatinha preta acompanhou a grade combinada com as rodas de aro 17 e logotipo. A jornalista Priscila Nunes ficou surpresa cm a atenção dispensada ao hatch médio Chevrolet. “Achei o modelo original, na cores e acabamento”.
A jornalista lembrou que já testamos todas as outras versões do Cruze, inclusive na Argentina.
- Rodamos de Buenos Aires até La Plata com o modelo equipado com motor a gasolina e o desempenho foi ótimo. Até melhor do brasileiro flex quando abastecido com gasolina-.
O Black Bow Tie tem acabamento premium nos bancos, volante e painel. A central multimídia MyLink com tela digital de oito polegadas e interativa com Android Auto e Apple CarPlay agradou Priscila. Também o sistema de som JBL (opcional) que foi testado de cara pela jornalista.
- Considero o som importante em uma viagem. Principalmente nas mais longas, pois ajuda o tempo passar. Ainda mais quando é possível ouvir minha playlist –.
Mais uma vez fomos para a Serra, como fizemos com as outras versões do Cruze. O Sport6 rodou rápido nas ruas, avenidas e estradas. Na cidade o câmbio automático facilitou a condução e na descida de Gramado para Taquara, os controles de estabilidade e tração aumentaram a segurança nas curvas mais fechadas.
O bom motor de quatro cilindros em linha, bloco em alumínio,1.4 turbo flex e injeção direta de combustível, despejou potência.
A distribuição dos 150 cv de potência e força (torque) de 24 mkgf gerados com gasolina, foi perfeita pelo câmbio automático de seis velocidades.
Priscila sentiu falta das aletas atrás do volante, existentes nos principais concorrentes, para a troca sequencial de marchas.
A troca de marchas, que deixa a condução mais esportiva, pode ser feita pela alavanca do câmbio, operação mais complicada em relação às aletas.
- Como o sedã, também gostei do Cruze na descida da Serra. O Sport6 se saiu bem nos trechos sinuosos e acelerou nas rodovia entre Taquara e Novo Hamburgo e na BR- 116 até Porto Alegre. O mesmo ocorreu na BR-290, a autoestrada Porto Alegre/Osório.
A direção elétrica progressiva macia endureceu acompanhando o aumento da velocidade.
Os freios ABS com distribuição da força de frenagem e o sistema de frenagem de emergia foram úteis nos trechos de estrada mais rápidos.
O bom desempenho do conjunto propulsor com respostas e retomadas rápidas de velocidade não comprometeu o consumo de combustível. No trânsito urbano, as médias ficaram entre 8,9 km/l e 11,9 km/l. Na estrada, em velocidade constante de 80 km/h variaram de 16,1 a 18,2 km/l e a 110 km/h de 13,7 km/l 16,4 km/l.
O Sport6 tem ar-condicionado, trio elétrico, monitoramento da pressão dos pneus e Isofix para fixação de cadeirinha infantil e assistente de partida em rampa, entre outros recursos eletrônicos.
- Em carros como o Cruze sedã e o Sport6, a câmera de ré e os sensores de estacionamento foram importantes. Facilitaram manobras e permitiram entrar em vagas apertadas – comemorou a jornalista.
Conclusão: O Black Bow Tie compartilha o bom conjunto propulsor das demais opções do Cruze que garante ótimo desempenho sem comprometer o consumo de combustível. O mesmo ocorre com o conforto, tecnologia e espaço interno. Mas como série diferenciada e exclusiva faltaram detalhes como o acesso por aproximação e a partida por botão.