A temperatura elevada nas últimas semanas em todo o país bateu sucessivos recordes. Termômetros nos 40º e sensação térmica de 45º viraram rotina. Nos últimos dias Rio de Janeiro e Porto Alegre ficaram entre as capitais mais quentes do país e continuarão nas próximas semanas. Para quem anda de carro, o calor pode ser amenizado pelo ar-condicionado, o que nem sempre ocorre por falta de cuidados e manutenção.
Segurança - Vai longe o tempo em que o ar-condicionado passou de acessório e item de conforto para componente também de segurança pela violência nas cidades. O funcionamento adequado, seguro para a saúde e não comprometer o consumo de combustível exige a atenção do proprietário ou usuário do veículo. A manutenção preventiva evita problemas e custa menos em relação à corretiva, necessária quando surge algum problema.
Conhecimento - A leitura do Manual do Proprietário é o ponto de partida. Os fabricantes recomendam os cuidados específicos de manutenção do ar-condicionado, como obter o melhor resultado, preservar o sistema e o momento da limpeza ou troca. O conhecimento dos componentes do ar-condicionado pode evitar serviços desnecessários.
Cuidado - O ar-condicionado, mesmo no inverno, deve ser ligado. O ideal é que, pelo menos uma vez por semana, funcione por 10 minutos. Tempo suficiente para que o ar circule pelo mecanismo interno do aparelho, mantenha os componentes lubrificados e funcionando corretamente. A medida ajuda a manutenção e prolonga a vida útil dos componentes.
Manutenção - A limpeza dos componentes do ar-condicionado veicular é simples e barata. É importante para sua saúde dos ocupantes do carro e evita a maior queima de combustível. A sujeira no filtro exige maior esforço para refrigerar o ar. A limpeza é recomendada uma vez por ano ano ou antes, quando ocorrer falhas no funcionamento do ar-condicionado ou odores diferentes.
Troca - O filtro é uma das peças mais importantes do ar-condicionado. Reduz os odores e evita que partículas do ar externo entrem no veículo, como fumaça e poeira. Pode ser limpo no momento da higienização anual do ar-condicionado. O acúmulo de sujeira inutiliza o componente que precisa ser trocado. Dependendo do uso, a troca poderá ocorrer a cada seis meses ou um ano e de 10 mil a 20 mil quilômetros. A substituição depende do modelo do carro e do uso do ar-condicionado. O óleo e o gás do sistema só precisam ser repostos ou trocados no caso de algum tipo de vazamento.
Frequência - Nas grandes cidades, mais poluídas, a troca deve ser antecipada pelo comprometimento do sistema. Quem roda por estradas com frequência também poderá precisar trocar o filtro antes, devido à quantidade maior de poeira.
Renovação - A recirculação de ar ajuda poupar o filtro e aumenta sua vida útil. Também reduz o consumo de combustível ao manter o carro refrigerado com maior facilidade. Em viagens e durante muito tempo no carro, deverá ser alternada com a entrada do ar de fora. Com a recirculação o ar não é renovado e os ocupantes respiram sempre o mesmo ar e a qualidade cairá com o tempo.
Odor - O cheiro estranho no interior do veículo pode ter origem no o ar-condicionado. A causa será o acumulo de microorganismos que agravam doenças respiratórias. Se for acompanhado da redução de desempenho do ar-condicionado será preciso higienizar ou trocar o sistema. Produtos que perfumam o ar do carro mascaram problemas.
Fonte: Racon Consórcios