Com Priscila Nunes / Especial
O motor mais potente, o câmbio continuo variável (CVT) e modificações internas melhoraram o comportamento do T40 em relação ao modelo anterior, principalmente no anda e para do trânsito congestionado das cidades. Os aperfeiçoamentos deram maior competitividade ao crossover chinês reduzindo o consumo de combustível, aumentando o conforto e facilitando a condução. O JAC T40 CVT custa R$ 69.990.
Nos 600 quilômetros rodados pelas ruas e estradas gaúchas, o T40 comprovou a impressão deixada no test-drive de lançamento, em São Paulo. O motor 1.6 16V VVT de 138 cv e 17,1 kgfm e o câmbio contínuo variável (CVT) fizeram a diferença em relação ao modelo com o 1.5 de 125 cv e transmissão manual.
A jornalista Priscila Nunes acompanhou o lançamento do T40 CVT, em São Paulo e também dirigiu os crossovers com motor 1.5 e transmissão manul e 1.6 CVT no Estado.
Ela, gostou do novo conjunto propulsor mais potente e que deu agilidade, conforto e desempenho do JAC.
O novo motor a gasolina, o 1.6 16V deu potência e força do T40, principalmente nas arrancadas. O câmbio CVT, que simula seis velocidades, melhorou a condução ao evitar a cansativa troca de marchas no trânsito urbano. Silencioso em baixas rotações, o ruído aumenta acompanhando os giros do propulsor.
Priscila sentiu falta de aletas no volante para troca sequencial de marchas que só pode ser feita pela palanca.
Nas velocidades mais elevadas, o CVT funcionou bem, mas as respostas foram mais lentas em velocidades mais baixas.
- As trocas de marchas foram visíveis quando aceleramos o carro para uma velocidade maior – disse a jornalista.
Embora discutido por muitos condutores, o sistema Start/Stop entrou em ação nas sinaleiras das ruas de Porto Alegre propiciando economia de combustível, gasolina.
A câmera de ré os sensores nos para-choques facilitaram as manobras de estacionamento.
Na estrada o, o T40 rodou tranquilo com respostas adequadas dentro do limites de velocidade. A suspensão firme sem comprometer o conforto, nas curvas mais acentuadas, os controles de estabilidade e tração aumentaram a segurança. A direção elétrica foi precisa.
- O crossover JAC encarou tranquilo as ruas e as estradas. Testamos fora do asfalto, em estradas de chão batido e o desempenho permaneceu o mesmo. Entre um pequeno buraco e outro, o T40 surpreendeu. Nas lombadas também -.
O consumo de combustível foi melhor em relação à versão 1.5 e câmbio manual. Na cidade, o T40 CVT fez médias de 10,6 km/l a 12,1 km/l. Na estrada, as médias variaram de 15, 4 km/l a 12,9 km/l em velocidades constantes de 80 km/h a 110 km/h.
Priscila elogiou o design do T40, que combina as linhas de um hatch com as de um utilitário esportivo. O visual moderno valorizado por cromados, fica mais bonito na cor branco. Mas foi o interior que chamou a atenção com revestimento em materiais macios e contraste com os detalhes em cinza e preto brilhante, bancos de couro ecológico e novo quadro de instrumentos.
- Os bancos envolventes em couro e tecido e o aplique costurado no volante, painel e os assentos em vermelho criaram um bom efeito visual.
Novo grafismo e mais completo, o quadro de instrumentos facilitou a leitura. O velocímetro, o conta-giros e os demais mostradores têm melhor visualização.
Os comandos do ar- condicionado digital são bem posicionados. A central multimídia com tela de oito polegadas sensível ao toque e interativa com o celular, mostrou os aplicativos e com boa qualidade a imagem da câmera de ré.
Conclusão: Bem equipado, bonito e boa relação custo/benefício, o JAC T40 traz importantes aperfeiçoamentos, como o novo conjunto propulsor ou o interior redesenhado. O crossover compacto chinês roda bem na cidade com a maior potência do motor 1.6 e o conforto do câmbio CVT, mas ainda sente falta de força em situações de mais exigência como com carga total em trechos serra, o que também ocorre com outros modelos do segmento.