PRISCILA NUNES/Especial
O comportamento do JAC T40 com câmbio continuo variável (CVT) e o motor 1.6 16V VVT de 138 cv evoluiu sensivelmente em relação ao modelo com o 1.5 de 125 cv e transmissão manual. O conjunto propulsor atualizado e os novos recursos que reduziram o consumo de combustível, auxiliaram e facilitaram condução fizeram a diferença no test-drive do crossover chinês. O JAC T40 CVT custa R$ 69.990.
Esta semana testamos a nova versão do JAC T40, em São Paulo. No percurso de cerca de 200 quilômetros do Memorial da América Latina, no bairro Barra Funda, até Itú, e volta à capital paulista, o crossover compacto mostrou sua evolução.
Dividi o carro com os jornalistas Luciana Elldorf e Alexandre Campos e nos revesamos na condução tanto no percurso de ida quanto no de volta do test-drive.
Rodamos por trechos urbanos da capital e cidades próximas, enfrentamos congestionamentos e também pegamos vias rápidas, algumas com obras, e estradas secundárias até chegarmos no Terras de São José Golfe Clube, em Itú.
Bonito, bem-equipado e com ótimo custo-benefício, o carro surpreende. Ainda mais em relação à versão anterior que eu e o jornalista Gilberto Leal testamos em Porto Alegre no começo deste ano.
Além das mudanças no conjunto propulsor, o T40 teve aperfeiçoamentos no acabamento interno como nos bancos em couro ecológico.
O crossover recebeu também novo quadro de instrumentos, ar-condicionado automático digital e assistente de partida em rampa, entre outros.
A troca do conjunto propulsor motor da versão anterior - o 1.5 16V VVT JetFlex de 125 cv com câmbio manual – pelo 1.6 16V DVVT de 138 cv e forca (torque) de 17,1 kgfm, a gasolina, duplo comando de válvulas variável e câmbio CVT melhorou sensivelmente a condução do T40.
A transmissão continuo varíavel simula seis marchas virtuais que podem ser trocadas pela alavanca do câmbio. O condutor pode também selecionar o modo Sport que garante respostas mais rápidas.
Conforme a JAC, o T40 CVT acelera de 0 a 100 km/h em 11,1 segundos e chega a velocidade máxima declarada é de 190 km/h.
O sistema Start/Stop entrou em ação na primeira sinaleira propiciando economia de combustível, gasolina. Os controles de estabilidade e tração aumentaram a segurança e os sensores nos para-choques facilitaram as manobras de estacionamento.
O quadro de instrumentos com novo grafismo ficou mais completo e facilitou a leitura. O velocímetro e o conta-giros têm melhor visualização, como também o marcador do nível de tanque de combustível e o termômetro de água do motor que ficam nas extremidades.
Ao centro do quadro de instrumentos, o novo computador de bordo com várias funções de checagem de funcionamento do carro e dados de velocidade de cruzeiro, consumo instantâneo, médio e autonomia e monitoramento da pressão dos pneus, entre outros.
A central multimídia com tela de oito polegadas sensível ao toque e interativa com o celular, mostra com boa qualidade a imagem da câmera de ré. Os comandos do ar- condicionado digital são bem posicionados.
No retorno para São Paulo, entre um quilômetro e outro percebi o conforto desde que entrei como carona, até a hora em que assumi o volante. Por dentro, os bancos de couro ecológico chamam a atenção, além do quadro de instrumentos. Por fora, o design moderno na cor branca.
Gostei de dirigir a nova versão que ganhou mais força e potência com o novo motor e conforto com o câmbio automático.
A direção elétrica bem regulada garantiu a sensação de segurança. A suspensão melhorou e ficou mais firme sem comprometer o conforto. O nível de ruído, baixo até cerca dos 110 km/h, aumentou acompanhando a velocidade.
A JAC pretende aumentar a venda do T40 para 600 unidades por mês, das quais 450 poderão ser da versão CVT, e fechar o ano com oito mil emplacamento, o dobre de 2017. O aumento do preço foi justificado pelo novo conjunto propulsor e os aperfeiçoamentos introduzidos.
Viagem a convite da JAC