Vai comprar um pneu novo para seu carro? Então preste atenção em uma etiqueta que passou a ser obrigatória no Brasil desde 1º de abril. O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) obriga os fabricantes a informar como os produtos se comportam na água, se ajudam a economizar combustível e quanto barulho fazem ao rodar.
A classificação, parecida à que já é usada para medir a eficiência energética de carros e eletrodomésticos, começou a fazer parte dos pneus no país em 2015 e sua incidência vinha sendo ampliada gradativamente até o mês passado. Ela segue um modelo utilizado na Europa, justamente para facilitar uma eventual exportação dos modelos brasileiros para o mercado europeu.
Para chegar à nova classificação, os pneus serão testados pelo Inmetro e classificados com notas de A a G, sendo A o melhor índice.
A primeira diferença relevante a que os consumidores devem ficar atentos é a existência dos pneus verdes, que reduzem o consumo de combustível por ter mais sílica em sua composição, o que reduz seu atrito – os modelos comuns são chamados de pneus pretos. Especialistas garantem: os ecológicos são um pouco mais caros que os tradicionais, mas ajudam a economizar ao longo de sua vida útil.
Também há versões com bandas de rodagem assimétricas (elas escoam melhor a água ou têm desempenho mais esportivo), os que prometem mais resistência (possuem carcaça que dissipa melhor a energia dos impactos), os produzidos com materiais renováveis (como milho, cana-de-açúcar e grama) e até modelos de uso misto menos ruidosos, feitos para rodar mais na cidade, mas ainda eficientes em terrenos difíceis.
As etiquetagem de pneus
Resistência ao rolamento
São sete níveis, sendo que a nota A indica os modelos que economizam mais combustível.
Aderência em piso molhado
Também em sete níveis, com a nota A oferecendo a melhor aderência na água.
Nível de ruído externo
É expresso em decibéis, com divisão em três níveis. São eles: uma onda (até 69 dB), duas ondas (70 a 72 dB) e três ondas (acima de 72 dB).
Selo Conpet
Mostra que o pneu atende a todas as normas do Programa Nacional da Racionalização do Uso dos Derivados do Petróleo e do Gás Natural.