* Publicado no blog Gilberto Leal em 04 de junho de 2016
O Uruguai é um dos destinos preferidos pelos gaúchos, não só pelos laços históricos das origens, do Pampa e da irmandade do Prata. Também por atrativos como a gastronomia, a cultura, a segurança e a tranquilidade com a tradicional hospitalidade e preços acessíveis para todos os bolsos. Punta del Este, no verão, e Montevidéu, durante o ano todo, são apelos irresistíveis com seus cartões postais que estimulam a memória. Ainda mais para quem gosta de dirigir e um veículo que ajuda como a Fiat Toro Volcano. Com a repórter multimídia Priscila Nunes, encaramos o desafio de rodar os 850 quilômetros de Porto Alegre à capital uruguaia sem reabastecer. Siga conosco pelos belos caminhos do Sul.
Na saída da capital até Pelotas, as obras paradas da BR/116 com trechos de pista simples, estão apenas razoáveis. O pavimento melhor e o trânsito reduzido da BR/471 permitem curtir as belas paisagens como os 15 quilômetros de extensão do imenso banhado da Estação Ecológica do Taím, principalmente no final da tarde. O movimento de animais e a velocidade entre 50 km/h e 60 km/h monitorada por radares exigem cuidados. Na chegada, em Santa Vitória do Palmar, é a vez dos gigantescos parques eólicos e seus aerogeradores. Com tanque cheio, da Zona Sul de Porto Alegre, ao Chuí foram 532 km com consumo médio de 13,9 km/l de diesel S10 dentro dos limites de velocidade. Aproveite as casas de câmbio para trocar reais por pesos. A cotação é melhor do que em Montevidéu ou em Punta del Este onde quem manda é o dólar.
O melhor da viagem vai começar. A entrada no Uruguai é rápida. No posto do Chuy, basta apresentar a carteira de identidade – atenção: a de Carteira Nacional de Habilitação não serve. Além da Carta Verde (seguro vigente no Mercosul) e do documento de propriedade, se o condutor não for dono do veículo, ou houver alienação, deverá apresentar uma autorização autenticada no Consulado do Uruguai. Com faróis acesos, seguimos pela Ruta 9. No caminho, o Forte de Santa Tereza e Punta del Diablo. A pista tem trecho de emergência para pouso de aviões. Muitos condutores aproveitam para testar a velocidade do carro esquecendo que podem ser surpreendidos pela policia rodoviária.
A parte final é feita pela Ruta Interbalneária. No percurso três pedágios. Com o marcador de combustível baixando, não consegui disfarçar o nervosismo para apreensão da Priscila. Começou a contagem regressiva para chegar a Montevidéu. Reduzimos a velocidade, já na reserva, e o computador de bordo indicando autonomia de 60 quilômetros, entramos no primeiro posto que encontramos já na cidade. Objetivo cumprido e o primeiro susto, o diesel S10 custava mais do que a gasolina: 4,92 pesos o litro (cerca de R$5,70).
Depois de dois dias em Montevidéu, na volta Piriápolis, outros dois dias em Punta del Este, que surpreendeu pelo movimento mesmo com frio intenso. E claro, passagem no cassino do Conrad, antes de seguir por José Ignacio até o Chuí. Outra vez combustível na reserva, foi a hora de respirar tranquilo e sorrir com o S10 a R$ 3,32. O trecho final entre Pelotas e Porto Alegre foi o pior, percorrido à noite, com intenso movimento que exigiu muita atenção e cuidado com longas filas de caminhões dificultando ultrapassagens e aumentando o risco de acidentes.
A posição elevada de dirigir, a ampla área envidraça, a direção elétrica leve e precisa, o câmbio automático de nove velocidades e perfeita suspensão ajudaram vencer os 2.500 quilômetros e os seis dias de viagem. O generoso ambiente interno, o motor silencioso e o ótimo ar-condicionado, entre outros itens, valorizam a condução. O volante multifuncional, ar-condicionado digital automático de duas zonas e o sistema multimídia com tela colorida sensível ao toque de cinco polegadas, navegação por GPS facilitaram a condução, e o tempo passou rápido em todos os trechos, mesmo no mais longo, entre Porto Alegre e Chuí, com parada apenas para o almoço.
O motor diesel silencioso e a troca de marchas pelas aletas atrás do volante agilizaram as arrancadas ou retomadas de velocidade e ultrapassagens em trechos críticos da BR/116. Nas retas infinitas da BR/471, e nas ótimas Ruta 9 e Rodovia Interbalneária foi só acionar o controle eletrônico de velocidade para curtir um bom e conversar com acompanhante. A suspensão firme, as rodas de 17 polegadas e os pneus 215/60 tipo todo terreno não comprometeram o conforto no pavimento perfeito mas vibraram no piso irregular e na terra batida.
Os 2.500 percorridos e os seis dias de viagem passaram rápidos. O comportamento da Volcano remeteu ao de carros de passeio de fácil condução e manobras no trânsito urbano apesar das dimensões do veículo em ruas estreitas como muitas em Montevidéu. No estacionamento, a câmera de ré e os sensores ajudaram cobrindo as áreas prejudicadas pelos ângulos mortos.
Companheira perfeita para quem gosta de pegar a estrada com muito conforto, sofisticação e segurança, a Fiat Toro Volcano 2017 2.0 Diesel 4×4 AT9 custa a partir de R$ 116.990.