O Volkswagen Passat americano chega à segunda geração, mas mantém a plataforma antiga. O sedã está sendo apresentado no Salão do Automóvel de Detroit. O redesenho de faróis e lanternas deixaram o modelo produzido na cidade de Chattanooga, no Estado do Tennessee (EUA), mais parecido com a versão alemã, que é vendida no Brasil.
Por dentro, o sedã americano é menos luxuoso que o europeu. Suas forrações são simples, mas há bastante espaço para pernas e ombros no assento traseiro. Há diversos porta-objetos pela cabine, com espaço para garrafas e copos no console central, nas quatro portas e também embutidos no descanso de braço do banco traseiro.
O Passat é vendido nos EUA com motores 2.0 turbo (174 cv) ou 3.6 V6 (280 cv), ambos a gasolina. Seu mercado é pequeno para os padrões americanos: cerca de 40 mil unidades foram vendidas em 2018.
Como tem sido comum nos eventos durante a gestão Donald Trump, o presidente global do grupo Volkswagen, Herbert Diess, lembrou que a empresa alemã investiu pesado nos Estados Unidos.
De acordo com o executivo, a montadora já aplicou US$ 2,3 bilhões (R$ 8,5 bilhões) no país desde a construção de sua fábrica no Tennessee, que começou a produzir em 2011 e emprega 3.800 funcionários diretos.
Diess concentrou suas declarações no mercado americano, mas não quis dar detalhes sobre a parceria com a Ford. As montadoras devem anunciar nesta terça (15) detalhes do seu plano de fusão, que inclui a produção conjunta de carros na América do Sul.
*O jornalista viajou a convite da Ford